Era uma vez uma menina de 20 e poucos anos que encontrou um palácio por aí. Achou lindo.

O pai, que adorava a filha – e que também era um rico industrial, mas isso é um só um detalhe – foi lá e comprou o palácio todo para fazer uma surpresa para ela (quem nunca, certo?).

Mas o palácio tinha jardins enormes e ela, que era jovem mas não boba, resolveu plantar algo ligeiramente mais interessante que flores: uvas. E virou uma das primeiras produtoras de vinho verde do norte de Portugal.

Pronto: basicamente, esta é a história do Palácio da Brejoeira, no concelho de Monção ao norte de Portugal – e é uma visita interessante (senão obrigatória) para quem quiser fazer a Rota do Vinho Verde e a Rota do Vinho Alvarinho em Portugal – e que já começamos a falar sobre isso ao destrinchar a visita a Melgaço.

 

O que é Palácio da Brejoeira? E, mais importante, por quê visitá-lo?

“Bote sua roupa bonita hoje”, disse Sara, a portuguesa que viajava comigo, “porque hoje vamos entrar num palácio”.

“E esse palácio é lindo de morrer”.

Foi assim a minha primeira apresentação do Palácio da Brejoeira: não é sempre que você já tem toda a sensação prévia de que está indo a um lugar importante.

São dois motivos que fazem valer a visita até lá (especialmente para quem está em Melgaço ou Ponte de Lima): e o principal é o belíssimo palácio em si, em estilo neoclássico e com seus típicos azulejos portugueses lindíssimos, cercado de jardins exuberantes. Não só por ser um lugar cheio de história, mas principalmente porque é uma excelente opção de passeio cultural para se fazer ao norte, entre uma vinícola e outra.

E o outro motivo é o vinho verde produzido lá, de mesmo nome: Palácio da Brejoeira, um dos primeiros vinhos verdes alvarinhos a serem produzidos em Monção (e que é bastante exportado para o Brasil).

Para quem está fazendo a rota do vinho verde alvarinho, como era a nossa proposta, eu preciso fazer uma confissão bastante particular aqui: eu não gostei muito do vinho do Palácio da Brejoeira. ???? E quando eu digo que não gostei, me refiro ao vinho em si, mesmo – não agradou o paladar, e como estávamos fazendo uma viagem intensa de degustações da Rota do Vinho Verde, o Palácio da Brejoeira foi um dos meus menos cotados em comparação com outros belíssimos vinhos que experimentei, como no Soalheiro, por exemplo.

Mas, mais uma vez, isso é questão de paladar e muito pessoal. Mas reforço isso porque minha avaliação final da visita à Brejoeira é que o lugar deve ser incluído em quem faz a rota do vinho verde sim, mas mais pela história e o Palácio do que pela experiência enófila mesmo.

Avistando o Palácio do portão de entrada – momento do “ooohh”

E o palácio vale a pena mesmo: é uma construção enorme e imponente que já faz a gente soltar um “ohh”, quando chega aos portões de lá – especialmente para quem passou os últimos dias desbravando as vinícolas e propriedades escondidinhas e intimistas do Minho. O palácio começou a ser construído no século XIX, e passou por algumas várias mãos – e desgastes – antes de ser presenteado para a moça de que falei, no início do post.

E, como todo Palácio que se preze, é cercado de jardins e propriedades lindíssimas – mais exatamente,  hectares de terra. E há uma opção de visita que inclui parte dessa propriedade externa.

 

A visita é como entrar na casa de alguém

 Voltando à história da jovem. Quer saber mais alguns detalhes?

Como eu disse, ela estava passeando por Monção acompanhada do pai, e ambos falavam em comprar uma casa para ela, que em breve precisaria se casar. Daí, ambos passam em frente ao Palácio da Brejoeira e ela fica apaixonada com o que vê (mais uma vez, quem nunca?).

Só que demoraria ainda algum tempo para ela receber o presente. Presente-surpresa, aliás.

Foi numa outra visita ao Palácio com o pai, muito tempo depois, em que ela tinha voltado ao Palácio com o pai para passear e, ao andar pela capela, um empregado se aproximou segurando uma almofada como uma bandeja. E sobre a almofada, as chaves do Palácio da Brejoeira, que o pai tinha acabado de comprar para a filha.

Mais uma vez: quem nunca recebeu um palácio assim, de presente do pai, chegando numa bandeja? O meu só não fez igual porque ao invés do palácio era a casinha da Moranguinho. E não veio numa almofada, porque dãã, não tinha chave. Mas fora isso foi tudo igualzinho.

Esse relato me foi contado pela guia, mas o detalhe da chave na almofada eu descobri através de uma entrevista com a tal jovem, já idosa. Então, era a casa dela que a gente estava visitando. Essa, aliás, foi uma sensação constante em Portugal: a cada restaurante, hotel, vinícola ou loja, ser recebido muitas vezes pelo próprio proprietário, era uma sensação de proximidade e intimismo enorme. Nessas ocasiões, não há espaços para cenários: o que se visita é a casa, o local de trabalho, o dia-a-dia mesmo vivido por ele, sem making-off.

A diferença é que, no caso do Palácio da Brejoeira, a casa é maior e mais chique, e a proprietária mais recente – a tal da jovenzinha que comentei – faleceu recentemente, já com idade avançada. Especificamente aqui há, sim, uma formalidade maior, no lugar do intimismo, até porque tem um patrimônio histórico muito grande.  Mas ainda assim a sensação que se tem é a de estarmos entrando na casa dela, já que ela morou lá até a data da sua morte, que foi há muito pouco tempo, e todos os funcionários (a guia, inclusive) a conheciam de perto.

Daí, talvez, a recomendação que eu recebi de ir com uma roupa mais arrumada. Não há um traje exigido para a visita, mas  é quase um bom senso: é a formalidade portuguesa que se deve ter ao visitar a casa de alguém importante (e, particularmente, acho essa formalidade respeitosa bastante bonita da parte deles).

A chegada começa no portão, quando anunciamos a nossa visita (e onde rola aquele “ooooh” básico ao ver o palácio) e de lá seguimos ao estacionamento. A primeira recepção é feita na construção do lado esquerdo do palácio, onde compramos o ingresso (é possível comprar na hora, ou reservar com antecedência) e uma guia vai acompanhar a nossa visita e contar a história do Palácio. Ter uma guia é fundamental, porque eles dão um excelente contexto do palácio e tornam a visita mais interessante!

A recepção fica nessa lateral, em separado, e é daqui que começa o tour.

Conhecendo o Palácio

A nossa começou na parte interna do palácio, no anfiteatro – foi construído um anfiteatro dentro do Palácio onde os moradores podiam assistir apresentações, já que esse tipo de entretenimento era comum na época.

Uma nota bem chata: não é possível fotografar dentro do palácio, nadica de nada! 🙁 Isso foi um pouco frustrante, confesso – por isso, as fotos que coloco abaixo do interior foram retiradas do site!

É ali também que a gente conhece a história oficial do Palácio (e não a versão resumida que eu contei): o Palácio da Brejoeira pertenceu inicialmente à família portuguesa Moscoso, que não tinha parentesco real mas era proprietária de várias terras na região. Alternou períodos de construção e abandono, foi vendida à outra família que repetiu o mesmo processo e, finalmente, foi comprado de um rico industrial como presente a sua filha. A jovem, que se chamava Maria Hermínia Oliveira Paes, tomou as rédeas da administração do palácio, e é a foto dela que vemos em vários quadros da visita. Foi também ela que impulsionou a produção e o lançamento do primeiro vinho de marca própria.

Maria Hermíria de Oliveira Paes, já uma senhora, com suas vinhas ao fundo. Crédito da Foto: A Executiva

Um feito importante, já que até hoje esse é um meio quase que todo dominado por homens.

Curiosidade: o Palácio pertencia a uma família rica, mas não nobre – porém, um dos antigos proprietários era muito amigo do rei Manuel, e há um busto dele no Palácio, bem como um quarto destinado a receber o rei de Portugal quando ele estivesse em visita (que, aliás, nunca foi lá). Esse tal proprietário, coitado, até que tentou mas morreu na praia: ele chegou a receber o título de Marquês da Brejoeira, mas a monarquia portuguesa acabou em seguida e o título deixou de ter valor.

Não demora muito para a gente entender o porquê ela se apaixonou pelo palácio – o interior é mesmo embasbacante. A parte mais bonita, eu diria, é o hall das escadas, todo decorado com os típicos azulejos portugueses. Foi onde eu mais fiquei pesarosa de não poder tirar fotos.

Crédito da Foto: Palácio da Brejoeira

Outra curiosidade: repare nas luminárias elétricas. A eletricidade chegou no Palácio da Brejoeira 6 anos antes de chegar ao todo o resto da região (mais um dos benefícios de se ter muito dinheiro, não)?

Há um jardim de inverno e, no andar de cima, uma biblioteca e a sala de jantar.

Crédito da Foto: Palácio da Brejoeira

Um detalhe: apesar de ter sido restaurado relativamente há pouco tempo, ainda se vê muito dos sinais de desgastes, mas que ao invés de “enfeiar” o salão, eles contam histórias. Por exemplo, no chão de madeira desse salão de jantar é possível ver nitidamente as marcas dos saltos dos sapatos das senhoras que frequentavam o local!

Também há registros de que Franco e Salazar já se reuniram ali.

Há o quarto do rei – onde esperava-se que o rei fosse se hospedar quando viesse de visita, e é um dos mais suntuosos do Palácio, com afrescos no teto, e o Salão do Rei, reservado para as visitas importantes discutir assuntos. É bastante imponente!

Crédito da Foto: Palácio da Brejoeira

O passeio por dentro do Palácio não dura muito – em 30 minutos é possível ver tudo, já que boa parte dos cômodos são fechados à visitação para preservar a privacidade da proprietária, que ainda morava lá (e faleceu em dezembro de 2015). Dali, seguimos para a visita aos jardins (e que – uhu – já posso fotografar!).

A visita externa

Ao contrário do que eu imaginava (porque estava chovendo no momento da minha visita), o tour pela parte externa foi extremamente agradável. Sim, há uma caminhada pelos jardins, mas que não é exigente – é um passeio agradável por bosques, vinhedos e chafarizes.

É também pacífica e relaxante – não que o interior do Palácio da Brejoeira fosse algo pesado e desagradável, mas é bem nítido ali o peso da história, e nesse sentido o passeio pelos jardins é um leve e refrescante contraponto.

A visita pelos jardins começa nos jardins das Camélias – é o mais próximo do Palácio e onde a guia confirma que é de uma lindeza ímpar no inverno, época em que elas florescem, mudando por completo o astral do jardim.

Dali, a gente deixa o jardim a caminho do bosque da propriedade – e é exatamente o aspecto vazio deles que faz com que tudo pareça um lindo cenário de fotos.

Um corredor de árvores – adoro esses corredores! – nos leva até a antiga torre onde funcionava o pombal do Palácio. “Antigamente”, nos disse a guia, “toda quinta que se prezasse tinha que ter a sua casa de pombos. Não só isso assegurava que os pombos sempre ficassem num mesmo local como era aqui, também de onde vinham os pombos que eram servidos nos pratos refinados do palácio”.

“É como ter um galinheiro na propriedade?”, perguntei.

“Exatamente”, sorriu a guia.

Ok, você pode até não simpatizar com a idéia de comer pombos, já que muita gente associa esses animais àqueles pombos que ficam disputando migalhas das praças do centro do Rio e de São Paulo. Mas convenhamos que a torre da casa deles, vista assim, isolada e imponente, dá uma foto bem bonita.

Outra parte interessante e escondida do jardim é um lago artificial construído pelo segundo proprietário do Palácio, e que fica escondido no meio do mato, acessível por uma trilha. O lago artificial contorna uma ilha pequena, acessível por uma ponte de madeira e espetacularmente linda. O nome é o mais óbvio e mimoso possível: Ilha do Amor. Era aqui que o proprietário vinha trazer sua esposa para fazer longas caminhadas, e vários banquinhos espalhados em um mirante frente a Ilha – de onde tirei essa foto – bem como na própria ilha em si dão a dica que era ali que o casal se sentava para conversar, namorar e ficar junto.

Fiquei pensando, ali, sentada sobre o mirante depois de tirar N fotos e odiar todas por achar que eu não conseguia colocar toda aquela beleza numa telinha de câmera: dá para esquecer fácil de que o lago é artificial – esse lugar em especial é lindo, mimosa e romanticamente lindo, o que me levava a ficar pensando que naquele palácio havia, sim, muito dinheiro. Afinal, palácios são feitos para se mostrar que se tem dinheiro e poder, não?

Mas, eu pensava, “no Palácio da Brejoeira havia existido amor, também”. O amor romântico e visceralmente genuíno de um pai por uma filha, de um homem por sua mulher, em querer dar um presente especial para genuinamente agradar aquele a quem se ama.

Claro, e ser podre de rico ajuda um bocado nisso também.

Sim. Mas considerando que o que mais sobra hoje em dia são histórias de famílias ricas que são uma confusão só, eu confesso que  achei bonito ouvir sobre histórias de amor, amor mesmo. Ainda mais o amor português, que é cheio de tradicionalismos mas também de doçuras.

E como eu disse, essa minha viagem tinha sido para correr atrás dos vinhos e das doçuras, fossem elas de comer ou não.????

Seguimos andando, até chegarmos nas vinhas. São 18 hectares de vinhas de uva Alvarinho, e uma amostra da iniciativa da proprietária, que era jovem e filha de pai rico mas de boba não tinha nada.

Era outubro quando fomos, um pouco depois da colheita, de modo que as vinhas estavam peladas já.

Atualmente, as uvas são levadas para uma nova Adega onde o vinho é produzido, e nesta adega atual a visita não é permitida. Porém, o passeio inclui a visita na Adega Antiga, onde chegou a ser produzido o primeiro lote de vinho do Palácio, na década de 70.

E depois, seguimos por mais jardins. Tanto nos jardins quanto no interior do palácio se vê muitas imagens de cisnes em pinturas, esculturas e estátuas: era considerado o símbolo do poder e da elegância.

E que, mesmo solitários e esquecidos nesse passado, me pareciam ainda elegantemente belos. Há coisas que podem perder seu valor de poder, mas ainda conservam sua majestade…

A Prova de vinhos

O final da visita à Brejoeira termina no mesmo local em que começou – ao lado da recepção e, mais exatamente, numa área destinada às antigas cavalariças – que ainda existem, mas que hoje dividem espaço com mesas para degustar o vinho da casa.

A prova pode ser paga à parte ou incluída no pacote mais completo, e dá direito a uma taça do vinho verde Palácio da Brejoeira (feito apenas com a uva Alvarinho). É possível provar a aguardente também (pago à parte).

Foi aqui que eu preciso admitir que não curti muito o vinho – mas isso foi algo pessoal. Recomendo mesmo assim que você experimente, para tirar suas próprias conclusões. O vinho verde Alvarinho do Palácio da Brejoeira foi um dos primeiros a serem produzidos na região de Melgaço e Monção, e a guia nos informou que volta e meia eles recebem brasileiros apaixonados pela história do Palácio e que já provaram o vinho no Brasil.

Nesse momento, se houver interesse, é possível comprar também o vinho verde – ou a aguardente, que eles também produzem – direto com eles.

Organizando sua visita

Há diferentes tipos de visita:

  • Programa Palácio (5€ por pessoa): inclui apenas o Interior do Palácio, a Capela e os jardins (dura 30 minutos)
  • Programa Quinta (3€ por pessoa): inclui bosques, vinhas e adega antiga. É basicamente só o passeio externo. Dura 30 minutos.
  • Programa Palácio e Quinta (7,5€ por pessoa): inclui o palácio, capela, jardins, bosque, vinhas e a Adega Antiga (inclui uma caminhada de 1,5km e dura 1 hora)
  • Programa Alvarinho & Patrimônio (10€ por pessoa): é a visita completa dentro e fora do Palácio e inclui ainda uma prova de vinho (inclui a caminhada de 1,5km e dura 1 hora e meia).

Você também pode chegar lá e pedir uma prova a mais do vinho verde Palácio da Brejoeira. O valor da taça é 2,5€.

Eu fiz a visita completa e recomendo, porque dá um contexo melhor sobre o local e a história do lugar. E também porque o valor é bem razoável e o programa é interessante, acho que vale a pena mesmo.

Foi o principal passeio que fizemos em Monção e o segundo produtor de vinho verde alvarinho que visitamos no nosso projeto “Descobrimento às Avessas” pela Rota do Vinho Verde em Portugal.

Reservas: Você pode até aparecer do nada e pedir para ser encaixado nas visitas, mas a recomendação geral é que você faça a reserva com antecedência. A reserva pode ser feita (e paga) através do site do Palácio da Brejoeira ou por email: recepção@palaciodabrejoeira.pt.

Como chegar: Dá para vir pela A3 para quem vem de carro de outras cidades como Viana do Castelo, Ponte de Lima ou ainda Guimarães e Braga. Nós viemos de Melgaço, uma vez que começamos a rota do Vinho verde por lá (explicamos mais sobre isso aqui) e acho que foi uma boa pedida. Dá para explorar bem a região de Melgaço e Monção montando base em Melgaço ou Ponte de Lima.

Prometo um post mais detalhado sobre as rotas de carro e onde se hospedar mais adiante! 🙂

Bom, é isso! Vou publicando os próximos posts sobre a Rota do Vinho Verde por aqui – e se tiver alguma dúvida ou tiver visitado também o Palácio da Brejoeira, me conte o que achou! Adoro trocar figurinhas sobre vinhos e viagens!


Esta viagem faz parte de um projeto chamado “Descobrimento às Avessas” que eu criei, em conjunto com a blogger portuguesa Sara Riobom, do blog Portoalities. Nossa idéia era desvendar um roteiro prático sobre a rota portuguesa dos vinhos verdes, anotando todas as melhores vinícolas, restaurantes e experiências para podermos escrever, cada uma em nossos blogs, um roteiro completo da Rota do Vinho Verde.

Por isso, neste post, a visita ao Palácio da Brejoeira foi fruto de uma parceria feita diretamente com este empreendimento. Escolhemos cada um destes locais da rota porque eles se encaixavam nos requisitos que tínhamos para um roteiro de descobrimento português – queríamos o Portugal dos cantinhos escondidos, dos pequenos produtores, dos excelentes vinhos e das experiências intimistas, e todas as parcerias foram uma consequência desta busca, e não o contrário. Por isso, deixo claro que apesar de termos recebido apoio nesta visita, todas as opiniões e preferências aqui foram fruto de opiniões genuínas da autora – são estes os princípios que norteiam todo esse blog e serão também a  base de todos os próximos posts sobre a série “descobrimento às avessas”.

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Clarissa Donda
Sou jornalista e escritora. Eu criei esse blog como um hobby: a idéia era escrever sobre minhas viagens para não morrer de tédio durante a recuperação de um acidente de carro. Acabou que tanto o blog quanto as viagens mudaram a minha vida (várias vezes, aliás). Por isso, hoje eu escrevo para ajudar outras pessoas a encontrarem as viagens que vão inspirar elas também.

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