É quase impossível você não ouvir falar dele, se estiver indo para Bonito. 🙂
Para quem curte mergulho de cilindro, certeza de já ter colocado esse lugar na sua “wish list”: é um dos mergulhos e cavernas mais irados do mundo. E quem não é dessa praia mas se amarra em esportes de aventura, já deve ter ouvido também: uma caverna inundada, com um abertura a 72 metros, em que só dá para entrar e sair de rapel.
Lá embaixo, água cristalina, um salão em pedra fantástico e várias formações rochosas impressionantes. Como morrer antes de ver isso ao vivo e a cores?
Detalhe: para quem programa a ida até lá entre dezembro e janeiro ainda ganha de brinde esse espetáculo: são os meses em que o sol incide verticalmente sobre a abertura da caverna, fazendo com que os raios entrem e deixem tudo ainda mais bonito!
E para quem mergulha de cilindro, o espetáculo continua lá embaixo:
Mas que fique claro: o Abismo é o máximo, mas exige disposição. Disposição e força nas canelas (e joelhos, e coxas, e patelas, e panturrilhas…). Tudo por causa do rapel de 72 metros que você tem que fazer para chegar – e, principalmente, para sair de lá.
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Sobre as fotos deste post: Por motivos técnicos (entenda-se: raciocínio nível “anta” da minha parte), as minhas fotos do interior do Abismo Anhumas ficaram sofríveis, borradas, horrorosas. Tudo porque na hora eu havia inventado de trocar a minha câmera waterproof bacanona com o namorado, que ia fazer outro passeio ao mesmo tempo. Para mim, levei uma outra, que tinha um case waterproof e achei que ia abafar – afinal, dentro do Abismo Anhumas ia rolar um snorkel e eu queria estar preparada.
Sabe como ficaram as fotos? Uó – especialmente porque lá dentro da caverna é muito escuro, e a minha câmera não me deixava fazer aqueles malabarismos de ajustes de abertura e velocidade. Bem feito para mim. 🙁
Então, vamos combinar o seguinte: toda vez que você ver fotos bacanas neste post do Abismo Anhumas, elas são do site da própria empresa, aqui, onde eu gentilmente peguei emprestado para explicar melhor a belezura do passeio (tá aí, créditos dados). Já as fotos toscas e tremidas são todas minhas.
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Eu fui em maio de 2013, e esse era disparado o passeio pelo qual eu mais esperava – e também mais tinha medo. Medo, aliás, que se dividia em várias perguntas: “será que eu vou conseguir subir?”, “e se eu não aguentar?”, “Será que alguém vai me puxar?”, “e se eu ficar ali pendurada para sempre?”.
E por aí vai. Por que minha imaginação é de uma fertilidade só.
Mas o bom é que, durante o processo “sua chegada em Bonito + preparação para o Abismo + teste do rapel + a hora da verdade”, você é bem preparado e instruído pela equipe de lá, o que inspira uma segurança e ajuda a gente a não ficar nervoso, se for o caso.
Eu achei que isso me ajudou bastante, e por isso acho legal de contar para vocês como foi esse processo.
O Teste Obrigatório
Cheguei em Bonito numa sexta, acho. Anhumas seria no domingo, e sábado era o dia agendado para fazer o teste do rapel, que marcamos para o fim do dia de sábado.
Observação 1: no Abismo Anhumas não é só chegar chegando, tem que fazer um teste no dia anterior para verificar sua intimidade com as cordas e se você vai conseguir subir. Esse teste é obrigatório, não importa o quão experiente e atleta você seja, e na hora de você agendar o Abismo Anhumas, seja diretamente com eles ou via agência, esse teste vai ser automaticamente marcado no dia anterior, mediante vaga e disponibilidade. E já sabe: se perder o teste, perdeu playboy – nada de Abismo.
Observação 2: lá embaixo deste post eu explico tudo, tudinho como fazer o passeio, como se preparar e quando ir. Confere lá depois.
O teste acontece perto do centro de Bonito, na rua General Osório, 681 e é feito mediante agendamento prévio. O ideal é que você já vá com a roupa semelhante a que será usada na descida do abismo (descrito lá embaixo). Lá você recebe as instruções de segurança, como utilizar o equipamento de rapel (sim, porque é você que controla a subida e a descida, ninguém fica te puxando não!) e tem que subir e descer uma altura de 9 metros duas vezes, só para que os instrutores possam ver se você está apto a mexer no equipamento, está subindo sem dificuldade ou sem risco para sua segurança – e também para que você se acostume a subir e a descer sem problemas.
O teste eu achei tranquilo, e já tava saindo de la achando que tudo é molezinha. Só o detalhe é que você sobe no teste 9 metros, e no dia seguinte são APENAS 8 vezes essa altura!
Mas tem como ser reprovado no teste? Tem sim. Se você não estiver conseguindo subir direito, você pode ser reprovado para sua própria segurança, e não poder descer o abismo. Meu namorado foi fazer o teste comigo e não conseguia subir mantendo o corpo vertical na corda (como todos são amarrados na cadeirinha do rapel na altura da cintura – e ele era alto demais – as pernas dele naturalmente subiam, como se o corpo procurasse o equilíbrio na posição horizontal, e para ele ficou difícil se acostumar no teste a fazer a subida, equilibrar-se e cuidar de tudo ao mesmo tempo.
Resultado: ele foi reprovado. E quando isso acontece, você pode pedir para fazer de novo o teste, na hora.
Pedimos. Não deu. E entendemos o argumento: ele estava conseguindo subir direito, mas pelo fato do corpo estar constantemente pendendo para a horizontal, poderia ser um risco para ele mesmo na hora de passar pelas paredes de rocha (a entrada da caverna é bem estreita).
Pois é. Uma pena. Então, eu fui sozinha, no dia seguinte. Ansiosíssima! 🙂
A descida de rapel
Eu ia no segundo grupo do domingo, e chegaria lá bem cedo.
Cumpri todos os requisitos pré-passeio: tomar um bom café da manhã, ir com as roupas adequadas, lanchinho e casaco no bolso (faz frio lá em baixo) e disposição (eu acho!).
Chegando lá, a gente é preparada pelas equipes do Abismo Anhumas: a equipe é grande e tem sempre um pessoal do lado de fora da caverna e outro dentro, para ajudar na logística da atividade. No rapel, a gente não pode descer com nada – NADA! Ou seja, nem câmera, nem bolsa – tudo isso desce numa sacola estanque à parte, em uma corda. Conosco, vai apenas a disposição – e um guia para ajudar a gente.
Aí começa o preparo de segurança: entre capacetes, bandanas para proteger a cabeça, prendedor de cabelo e luvinhas, a gente sai assim: muito seguro e nada fotogênico! 🙂
A descida consegue, na prática, ser tranquila e tensa ao mesmo tempo. Tensa, porque de fato, a gente não vê muita coisa no início, e só fica com aquela imagem na cabeça de que tem uma caverna lá embaixo esperando pela gente, e só uma cordinha segurando. Mas isso é tudo fruto de um nervosismo natural, porque a descida é tranquilíssima e maravilhosa: a corda vai descendo naturalmente devagar, a gente só fica atento aos procedimentos de segurança, e de repente – oooooohhhh! – tem esse espetáculo lindo lá embaixo esperando a gente!
Nessa hora, a gente esquece qualquer nervosismo. Só a vista já faz a gente ter certeza de que o passeio tá valendo a pena! 🙂
Quando a gente chega – e bate aquele alívio de pisar em terra firma de novo, já que eles instalaram uma plataforma lá embaixo, algumas coisas acontecem, nessa ordem:
1) Primeiro, a gente fica embasbacado com a beleza do lugar, e fica tentando tirar foto.
Aí que faz a maior diferença levar uma câmera boa preparada para essas fotos (o que eu bobeei feio) e até um tripé (bobeei mais ainda!).
2) Em seguida, a gente é convidado a ir para a plataforma flutuante ao final, que é um pouco mais larga, e onde colocamos nossas roupas de neoprene. Aqui, a galera é dividida em “quem vai mergulhar de cilindro” e “quem vai ficar só no snorkel”. Eu era da turma do snorkel ( e se você tiver o curso de mergulho, faça! É maravilhoso! Eu dei mole!) e fui lá trocar a roupa. Em tempo: rola um banheiro químico nessa plataforma e um provador improvisado. Todo mundo é convidado a usar o banheiro químico (que tem um também, lá embaixo, ó que tudo!) antes de mergulhar, já que a água é bem gelada e nessas horas bate forte o chamado da natureza.
Fomos fazer a flutuação, seguindo o guia com a lanterna submarina – e o frio é bem suportável por causa do neoprene! Mas eu ficava babando no pessoal que tava mergulhando lá embaixo – que a gente só via pelas luzes.
De volta à plataforma, é a hora em que a gente troca de roupa, tira o neoprene (e bota um casaco, porque aí começa a esfriar) e o grupo de divide para fazer um rápido passeio de bote pela caverna, onde o guia mostra as formações rochosas belíssimas que tem por lá (e que mal saíam nas minhas fotos – mas acreditem, são lindíssimas!).
E depois? Bem, aí é a hora da verdade: de subir os tais 72 metros! A subida é feita aos poucos, e segue um pouco a ordem de chegada, bem como o preparo físico do pessoal – quem está mais acostumado com o exercício físico vai antes, para deixar o pessoal mais devagar por último, que não se sente apressado e pode fazer a subida no seu ritmo.
Ou bem, pelo menos foi o meu caso. Fui uma das últimas, o que foi ótimo – não senti ninguém em apressando e pude subir no meu tempo (que era loooooooooooooongo!).
A subida das suas coisas é feita em separado por outra corda, como a descida, e você também sobe com a companhia de um instrutor ou de outra pessoa. Ninguém ajuda lá em cima, é só você e suas pernas. E se no início da subida a gente até vai com um certo gás – afinal, a vista é bonita lá de cima e os músculos ainda não começaram a queimar…
… na segunda metade da subida parece que a distância aumenta o dobro, porque a gente sobe, sobe, e nunca chega. Cansa, cansa mesmo – mas é aquilo, a gente vai fazendo devagarzinho, subindo 3 minutos e descansando 10, mas a gente chega. E ver essa clareira na pedra – e o povo tirando foto da nossa cara de desespero – é um alívio: sinal de que estamos perto da saída! 🙂
Resultado: Cheguei exausta e minha perna doeu por dois dias seguidos. Mas em nenhum momento isso diminuiu a ida ao passeio – pelo contrário, eu dava até gosto de dizer “Eu vim, vi e sobrevivi” – clichêzão, mas que em se tratando de Abismo Anhumas é por aí mesmo. Então, nem deixe passar pela sua cabeça não fazer esse passeio (isso se foi a tal da subida que te fez pôr o pé para trás).
Porque em Anhumas o buraco é mesmo lá embaixo – mas é lindo que só! 🙂
Informações importantes:
Onde fechar o passeio:
Você pode fechar direto no site do Abismo Anhumas ou através do telefone (67) 3255.3313 e e-mail: marquinhos@abismoanhumas.com.br.
Ou, ainda, pode fechar por agência em Bonito: quem reservou para a gente foi a agência do Bonito Hostel, a Bonito Ecological, mas outras agências na cidade oferecem o passeio também.
Coisas que você precisa saber antes de ir para o Abismo Anhumas:
Reserve com antecedência: o lugar permite a entrada apenas de dois grupos por dia, de aproximadamente 8 pessoas cada (não sei se permanece esse número exato, mas o fato é que é bem restrito, quase um passeio particular – o que significa que os lugares se esgotam rapidamente, então se você vai em feriadões e épocas normalmente cheias, considere agendar tudo com o dobro de antecedência.
Para quem quer mergulhar de cilindro: são apenas 4 vagas por dia para o mergulho de cilindro no Abismo Anhumas – e isso não é negociável. Ou seja, as vagas são concorridíssimas, e mesmo que haja vaga no rapel, pode ser que não tenha no mergulho. Ou seja, a reserva do passeio tem que ser feita com uma antecedência maior ainda.
Roupas Apropriadas: Para fazer a subida no rapel, as cordas têm que estar bastante apertadas – e se você não estiver com uma roupa que proteja a sua pele, pode arrumar uma queimadura feia de recordação. O indicado é ir de tênis, meia (uma que seja alta e proteja o tornozelo completamente), calça comprida (maleável e que não seja jeans. Calças compridas dessas de ginástica ou calças bailarinas para as meninas tá de bom tamanho. Eles sugerem, às vezes, ir com uma calça por cima da outra, para proteger ainda mais o atrito com as pernas), camiseta (que não seja de alcinhas e de preferência proteja o pescoço. Eu fui um uma polo) e prendedor de cabelo para as meninas. A gente não fica aquela belezura de meu Deus, mas pelo menos volta para para casa sem sofrer machucados na hora de subir na corda.
Ah, leva um casaco também – faz frio lá embaixo – e roupa de banho para usar por baixo do neoprene.
Programação do dia: Vale saber que o passeio no Abismo Anhumas é por toda uma manhã, é puxado e o horário de voltar é mais tarde do que o necessário para dar tempo para ir a outros passeios. Por isso, provavelmente quem vai fazer o Abismo tem que considerá-lo como única atividade do dia na sua programação (e, talvez, um programa para a noitinha, como o Projeto Jibóia). Neste post aqui colocamos algumas dicas de como organizar a sua programação lá e aproveitar o máximo do seu tempo.
Preparo Físico: Não precisa ser atleta, mas é bor ter um mínimo de preparo físico e disposição, especialmente para a subida, onde toda a força fica nas suas pernas, por 72 longuíssimos metros. Eu confesso que quando fui, estava naquela vibe “sedentária cara-de-pau = aquela-que-dá-duas-voltinhas-caminhando-no-quarteirão-para-dizer-que-fazia-alguma-coisa”. Deu para subir, mas com a perna queimando e o desespero na cara. Mas deu e valeu a pena – olha eu aqui inteirinha contando para vocês!
No treinamento do dia anterior:
Horário: Procure agendar o seu teste no final do dia, mas se organize para não perder ou chegar atrasado no horário, senão vai perder o Abismo no dia seguinte. O bom de fazer o teste à noite é que você já curtiu as atividades do dia e pode fazer o teste à vontade, subir e descer no seu ritmo, sem o perigo de perder outra atividade durante o dia por conta de tempo.
Roupas: Viu a relação de roupas descritas lá em cima? Pois é, um dica é ir no dia do teste com a mesma roupa que você vai usar na hora do rapel, ou semelhante. Assim, você já se acostuma com o equipamento e os profissionais responsáveis pelo lugar já te avaliam se a roupa está ok – e se for o caso, te informam se você deve trocar alguma peça de roupa
No dia do Abismo Anhumas:
Alimentação: tome um bom café da manhã. Você vai precisar. E não esqueça de separar com você algumas barrinhas de cereal, um sanduíche leve e água, para comer quando chegar lá embaixo. Leve o lanchinho que você julgar necessário para te dar energia para subir.
Câmera: Eu dei um mole: eu tinha uma câmera waterproof que sempre levo comigo – e é dela as fotos aquáticas dos outros posts da série de Bonito, como os da Lagoa Misteriosa, aqui. Só que eu emprestei nesse dia para o meu namorado, que ia fazer outro passeio, e levei comigo uma dessas câmeras alugadas com cases estanque, para usar debaixo da água. Péssima idéia: elas eram simples e não tinham ajuste para a velocidade e abertura, e a caixa estanque também não ajudava num lugar em que a luz era bem pouca. Saí com fotos péssimas e frustradíssima. Então, recomendo levar uma câmera à prova d’agua, e se não tiver, leve a sua câmera normal, com programação específica para lugares de pouca luz. Um tripé é recomendadíssimo, mas tem que avisar à equipe se quer levar e pedir permissão, já que qualquer equipamento é descido pela corda, e eles que dão o “ok” final nessas coisas.
Essa jornalista e blogueira que vos fala foi a Bonito a convite do HI Hostel Bonito e de seus parceiros, como o Grupo Rio da Prata, Estância Mimosa e Lagoa Misteriosa
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Olá, por favor, em relação as fotos, tem alguém q tira fotos lá dentro do momento q a gente desce, sobe, flutuação, enfim… vi fotos sua no momento q ia descer, subir e quando já estava terminando a subida… quem tirou? Quem não sabe nadar, dá para mergulhar com um instrutor ou flutuar tranquilo sem colete? e mais uma coisa, rsrs… minha preocupação é no momento da subida, quando estou nervosa tremo muito e costumo perder a força nos braços, kkkkkkk… caso não consiga subir, o q acontece? Tem alguma restrição em relação a peso, altura? é totalmente escuro lá? Aguardo… ótimas informações amei =)
Dri, vamos lá! São muitas perguntas! 🙂
Sobre as fotos: não, não tem ninguém tirando fotos para você (não desse jeito). O que acontece é o seguinte: os instrutores, ao te prepararem para descer de rapel, tiram uma foto sua antes de descer, prendem sua câmera numa bolsa na corda, e você desce – sem fotos, sem nada. A menos que algum amigo seu tenha descido antes de você e possa tirar foto sua lá de baixo, não, você não terá fotos da sua descida nem da sua subida (e é proibido tirar fotos “estilo selfie” ali na corda por questões de segurança, embora eu acho que eu teria o maior nervoso de fazer isso). Já a flutuação, você pode levar uma câmera à prova dágua e tirar fotos você mesmo, mas ninguém tira de você não (e eu digo de experiência própria porque fui sozinha, ninguém tirou minhas fotos, o que foi uma pena. Só na hora de descer e subir que eles tiram, mas não o “durante”). Só tem um trecho no início da descida (e fim da subida) que tem um enorme vão na caverna, visível por uma trilha – e se você tiver algum amigo ali, ele pode tirar fotos suas. Foi o que aconteceu comigo!
Na flutuação você tem um neoprene (que ajuda a boiar) e colete, então não tem problema. O aluguel destes equipamentos é obrigatório, então você não vai se afundar! 🙂 Quanto ao rapel, não tem restrição de peso ou de altura, mas você tem que fazer um “teste” antes, em que sobe e desce o rapel duas vezes, e se você não conseguir fazer esse teste e não for aprovada, não pode fazer a descida – eles são bem rigorosos, meu namorado foi vetado, por exemplo, e vi outro pessoal sendo vetado também. Eles vão te fazer assinar um termo de responsabilidade, e você tem que estar ciente de que precisa subir por conta própria. Eu subi e levei horas (chegou uma hora em que acabou a força nas minhas pernas também, mas quando é esse o caso, você vai acompanhada de uma guia, que não te puxa, mas vai subindo com você no seu ritmo (eu levei muito tempo). O importante é que você consiga fazer a subida (e se eu consegui, você consegue também!). Eles só puxam a pessoa lá de cima em último caso, quando passa mal e tal. Mas acho que se você sentir que passar no teste, consegue subir sim. Cansa, mas é bom!
Ah, e não é tão escuro não, tem a luz da caverna. Mas cai bem levar uma lanterna (também pode ser alugada com o equipamento).
Espero ter ajudado! 🙂
Oi Clarissa, nossa… muuuito obrigada por ter esclarecido minhas dúvidas… agora é criar coragem e ir… como diz meu esposo “ se vc não criar coragem, pode ficar eu vou e depois vc vê as fotos” rsrs… nem pensar né, sou medrosa, mas vou é meu sonho conhecer esse lugar…
Li tudo sobre sua viagem, ótimas dicas, anotei tudinho, rs… vc é bem clara ao escrever, amei, vc está de parabéns =)
Olá Clarissa,
Estarei indo em Maio, espero que não esteja muito frio…rs
Gostaria de saber se eles emprestam a roupa de neopreme, ou se temos alugar (Não só nesse passeio mas em todos…).
Posso levar minha lanterna de mergulho? Eles alugam lanterna lá?
Você sabe se os equipamentos de mergulho já estão inclusos no preço?
Eu agendei tudo pelo Bonito Hostel . Eles tem um passeio de 1 dia para o Pantanal, fiquei com muita vontade, mas o próprio funcionário do Hostel disse que não compensa 🙁 que pena…
Oi, Regiane! Eu fui em maio – e se teve uma coisa que eu não senti foi frio (mas bem, o tempo anda meio doido, então não é referência, né?)
Olha, no Abismo Anhumas faz frio lá embaixo sim, e o aluguel de roupa de neoprene é obrigatório (não se preocupe, no ato da sua reserva do passeio eles vão te orientar onde alugar). Já nos outros passeios, como Rio da Prata e Lagoa Azul, eles emprestam na hora.
Pode levar sua lanterna sim (eu levaria). Eu acho que eles alugam sim, mas se você prefere a sua, ou se a sua é de boa qualidade, leva sim!
Não, os equipamentos de mergulho no Abismo Anhumas tem que ser todos alugados à parte. Mas tem empresas especializadas nisso que já deixam tudo pronto – por exemplo, elas já descem com o equipamento lá para baixo antes de você chegar.
Eu não fiz esse passeio para o Pantanal – eu fui para o Pantanal Mato grossense, por Cuiabá. Então, não sei dizer se funciona da mesma forma, mas a verdade é que o meu passeio também era de um dia e na prática, eu fiquei só algumas horas no Pantanal, porque é meio distante ir e voltar de lá, gasta-se muito tempo de carro. Não sei se é por essa razão que o funcionário disse que não vale a pena (porque foi essa a minha sensação quando fui partindo de Cuiabá).
Devo dizer que eu ADOREI essas pouquinhas horas lá, foi muito bom – mas de fato, foi tão pouco que, pelo preço, não valeu taaaanto a pena assim. Acho que Pantanal merece um dia só para ele, mas estando lá sabe?
Bom, é minha opinião! ESpero que goste da viagem!
Oi Clarissa, Obrigado pelas dicas.
Parabéns pelo blog, me ajudou muito no planejamento da viagem.
😀
Regiane, que bom que ajudei! Espero que curta muito sua viagem!