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Tava lá no roteiro: “Visitar Cinque Terre”, com direito ao desenho de uma carinha sorridente do lado.
Pudera: o lugar é charmosíssimo, apaixonante e sempre está nas listinhas “x lugares para se visitar neste ano/no ano que vem/antes de morrer/depois de se apaixonar” e por aí vai…
E – adivinha? – é bem isso o que a gente esperava mesmo. Digamos que as Cinque Terre “entregam” o que prometem – especialmente se sua visita acontece no ensolarado verão italiano, em que nem a horda de turistas é capaz de estragar a sua viagem.
Mas que, fica a dica, se você não quer turistada e prefere preços de baixa temporada, vá para lá em setembro! O sol ainda rende dias lindos e as “cinque” estão mais vazias!
Porque, mesmo com toda a turistada, sempre haverá uma paisagem dessa para tirar o fôlego…
O que são as “Cinque Terre”?
Na tradução mais simples, são cinco vilas ou comunas italianas que ficam num acidentado trecho na costa da Ligúria, Itália – na beiradinha do mar da Ligúria. Atendem pelo nome de Monterosso, Vernazza, Corniglia, Manarola e Riomaggiore. É ali também que fica o Parque Nacional de Cinque Terre, criado recentemente (em 1999), criado para proteger a flora da região, incomum devido aos terraços e formações rochosas que ali existem.
Ah, importante dizer: todas as Cinque Terre são acessíveis por trem. Segue aqui o mapinha – para você já ir se familiarizando com elas!

Mas aí, vai que você se apaixonou e quer ir para lá também?
Para ajudar, preparei aqui uma relação de informações que coletei na minha ida à região, em julho de 2012, bem como todos os posts de toda uma galera que já havia escrito sobre o local e que me ajudaram a montar o meu roteiro. E que compartilho aqui, bonitinho, para ajudar você a montar o seu.
Primeiro ponto: com tanta “Terre”, onde eu me hospedo?
Ó dúvida cruel. Também pensamos na mesma coisa e recorremos à este post do Riq Freire, do Viaje na Viagem (que aliás e por favor, deve ser favoritado, salvo, impresso e memorizado por todos os que gostariam de visitar as “Terres”, porque dá as informações básicas de como andar por lá).
No post, em questão, ele sugeriu ter como base a cidade de La Spezia, pertinho das Terres (veja ali no mapa) porque facilita, principalmente, o transporte às outras vilas. Em parte, eu concordo, porque é de La Spezia que são feitas muitas conexões de trens com outras cidades italianas, de modo que fica mais fácil entrar e sair de lá pra cá da região.
Porém, não ficamos em La Spezia. Acabamos por ficar em Riomaggiore, a vila “do cantinho” das cinco terras. E que, na minha humilde opinião – já que não deu para ficar em La Spezia para comparar como seria a diferença – achei uma óóóteeema.
- Porque a gente tinha o gostinho de ficar em uma das “Terres”;
- Porque, como é a cidade mais ao canto, dava para visitar todas as cidades percorrendo um único sentido e voltar – e até mesmo parar naquela que a gente gostou mais.
- Porque fica do ladinho da Via dell’Amore, imperdível e toda disponível para a gente percorrê-la quantas vezes a gente achar necessária;
- Por que a gente tinha a referência de um restaurante tudo de bom que ficava lá, e nem precisava de pretexto para repetir a visita.
Nos hospedamos no La Dolce Vita , um bed & breakfast em Riomaggiore – e que na minha opinião foi a hospedagem mais cara que eu paguei no país, considerando que visitamos Veneza, Florença, San Gimignano e Roma, todas em julho, altíssima estação. Mas verdade seja dita: o quarto era enorme e super confortável, ar condicionado perfeito, chuveiro elétrico gostoso, água quente, quarto limpíssimo, geladeirinha… Valeu a pena. E logo em frente, mas bem em frente mesmo, tem uma lavanderia que foi uma mão na roda também.
Sei lá, eu ficaria lá de novo. Recomendo super.
[learn_more caption=”Anota aí: dicas de outros hotéis em Cinque terre”]
Para seguir a dica e se hospedar no La Dolce Vita, em Riomaggiore: clique aqui.
Para seguir a dica e ficar em Riomaggiore:
Il Borgo di Campi: Não é exatamente perto do centro de Riomaggiore, a ponto de estar pertíssimo do mar – mas como fica lá no alto, tem uma vista bem bonita. É bacana para quem quer ficar mais isolado, numa vibe relax e romântica.
Locanda Ca Dei Duxi: Pequenininho e charmoso, fica bem pertinho do centro de Rio Maggiore, do tipo sair para a rua e já entrar na vibe da cidade. Fica a cinco minutos da estação de trem e do mar.
Casa del Borgo: É pequenininho e limpinho e bem localizado, também perto do centrinho da vila.
Pepita di Rio: Os quartos são bem simplezinhos (não conte com elevador) mas o bacana é a vista, de frente para o mar – fica bem pertinho da orla e com a vista para a encosta, que é bem bonita e o principal charme de Riomaggiore.
Cinqueterre Holidays: Eles possuem vários quartos em vários edifícios em Riomaggiore ( e alguns quartos tem vista para o mar). Peça os que ficam mais próximos do centro da vila, na Via Colombo.
La Casa di Venere: Outra ótima opção! Fica bem pertinho do centro de RioMaggiore, super bem localizado, e os quartos são gostosos e com jeitinho de bem confortáveis. O preço foi um dos mais em conta que eu achei, também.
Affittacamere Anna Michielini: Fica na Via Colombo, que é a ruazinha principal de lá, e tem jeitinho de casa, bem confortável.. Super bem localizado. Os quartos contam com uma cozinha.
Sottocoperta: Tem quartos bem charmosos, fica super bem localizado – na rua principal de Riomaggiore – e tem um preço razoável em comparação com a média. Achei bem charmoso para um casal, por exemplo.
Voce de Mare: Tem os preços meio salgados, já digo de cara. Mas como o nome sugere, “voz do mar”, fica em frentíssimo do mar, para acordar com aquela vista espetacular daquele mar turquesa de sonho. Ótimo para quem gosta de ficar ouvindo o barulho do mar – e se não me engano, dá para ver dali o pôr do sol de camarote (digo isso porque assisti um sentadinha perto da entrada de lá).
Para quem prefere ficar em La Spezia:
NH La Spezia: Charmoso e elegante, fica em frente à orla de La Spezia e quase em frente mesmo ao deque de onde saem os barcos que vão a Portovenere e às Cinque Terre. Fui para lá no verão e é bem bonito de se passear por ali num dia ensolarado.
Affittacamere Casa Dane: aluguel de quartos. São confortáveis e com uma certa carinha de casa e tal. O que conta aqui é a localização: fica bem pertinho da estação de trem de La Spezia, e pode ser uma boa se você pensa em pegar o trem direto para as Terres ou para outro lugar. Fora isso, como todo hotel próximo à uma estação de trem, a vista não é a mais bonita da sua vida. Mas é bem conveniente.
Hotel Crismar: tem preços razoáveis e fica bem localizado, no centrinho de La Spezia, que costuma sem bem animado especialmente nos fins de semana, com bares abertos, lojinhas, feiras livres de roupas e museus. Os arredores ali tem uma vibe gostosa, e o hotel está no meio do caminho entre a estação de trem de La Spezia e do mar, onde estão os barcos. Além disso, me pareceu confortável – não fiquei nele, só conheci a região. Acho que pode ser uma boa para quem pensa em explorar La Spezia também, além das 5 Terres.
Lungomare: bem charmosinho mesmo. Fica a duas quadras da orla, perto de onde saem os barcos, e a uma agradável caminhada de distância do centrinho de La Spezia. Achei bem fofo para casais e fica próximo dos barzinhos e restaurantes.
Locanda del Golfo: Me parece uma boa opção para quem viaja em grupos de 4 pessoas ou mais, já que tem quartos grandes e com capacidade para esse número. Fica próximo da estação de trem de La Spezia, e perto dali tem vários mercadinhos interessantes.
Affittacamere Lunamar: Outra opção para quem quer um hotel bom, bonito e a bons preços pertíssimo (tipo dois minutos) da estação de trem de La Spezia.
Para ver as opções de hospedagem nas Cinque Terres, pesquise e reserve por aqui;
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Ou veja estes links para te ajudar na sua hospedagem: Hotéis em Cinqueterre | Hotéis em Riomaggiore | Hotéis em Manarola | Hotéis em Corniglia | Hotéis em Vernazza | Hotéis em Monterosso | Hotéis em La Spezia
Como andar de uma “Terre” para outra?
O Riq Freire fez um post fantástico explicando como andar pelas “Cinque Terres”, em que ele pegou percorreu as vilas das três formas possíveis: de barco, de trem e a pé. Neste mesmo post ele dá a opinião do que achou e explica como fazer o mesmo caminho, por isso vale a pena a lida se você quiser montar seu roteiro.
Mas o importante é saber o seguinte:
De Trem: para quem quer desvendar os mistérios da cidadezinha de mais perto, vale muito a pena fazer o trajeto de trem, e de cara comprar o bilhete 5 Terre card Train, que dá direito a andar ilimitadas vezes no trem por dia, além de acesso à Via dell”Amore e aos ônibus da cidade (no caso, o mais importante é saber que com esse cartão você tem acesso ao ônibus em Corniglia, que fica distante vários bons degraus da estação de trem – economizando, portanto, suas preciosas patelas!)
De Barco: Uma das boas formas de percorrer as 5 vilas é de barco, até pela visão linda de cada uma das cidades – fora a delícia do passeio, é claro. Eu não fui de barco por duas razões: no primeiro dia, queríamos explorar as cidades de perto, na base da caminhada mesmo. E a segunda é que, no dia seguinte, o mar estava meio revolto e os passeios de barco foram suspensos. Então fica a dica para se informar assim que o dia amanhecer se o passeio estará disponível e, se não tiver, vale ter um pouco de jogo de cintura e substituir um programa pelo outro. No post do Riq, aqui, ele também dá mais informações sobre o passeio de barco.
A Pé: trilhas ligam as cinco cidades entre si, sendo as mais famosas (e que merecem muito serem percorridas):
- A trilha Vernazza – Corniglia: tudo bem, haja fôlego, porque ela exige subidas e descidas, que se tornam consideravelmente difíceis debaixo do sol escandante do verão italiano. Mas a vista é linda, linda, linda!
- A Via Dell’ Amore, que liga Manarola a Riomaggiore – fofíssima e com uma história apaixonante, é impensável deixar de caminhar por esse trecho romântico e aproveitar, ali pelo caminho, fazer seus próprios pedidos de amor e deixar, ali pelas grades, seu cadeado ou pedido apaixonado. Ah, o mar turquesa batendo nas encostas também ajuda a tornar a trilha ainda mais bonita!
Outro detalhe importante é que a trilha que liga Manarola a Corniglia foi obstruída, de modo que não dá para percorrê-la a pé. Então, para fazer esse trecho, pegue o trem.
Nós fizemos quase tudo a pé, com exceção deste trecho, que fomos de trem. Cansar, cansa. Mas ô se vale a pena!
Riomaggiore
Cidadezinha fofa, que fica ali no cantinho das Terres. Particularmente, um ótimo lugar para se hospedar. Pequenas lojinhas, pequeno comércio (porém que atende) e um excelente ponto para desbravar os outros vilarejos.
É bem verdade que praia, definitivamente, não é o forte de Riomaggiore – aliás, a praia de areia propriamente dita, como a conhecemos, a gente só vê mesmo em Monterosso e, timidamente, em Vernazza.
Mas o que Riomaggiore perde em praia, ganha definitivamente na encosta, com vista privilegiada para o pôr do sol.
Mas fica a dica: se você se hospedar em Riomaggiore, saiba que tem uma coisa muito boa para fazer lá: comer! E, para quem não ficar por lá, vale a pena dar uma esticadinha!
E o bom que é, pelo menos por lá, achei a cidade bem democrática para todos os bolsos e apetites. Entre um passeio e outro, vale fazer um lanchinho em uma das bruschetterias da cidade, como a Te la do Io la merenda, que fica na rua principal da cidade de Riomaggiore. Tem bruschetta vegetariana, de quatro queijos, de funghi, ao pesto (destaque para essa!): tudo pela fortuna de três euros no máximo. E não sou só eu quem está dizendo: aqui tem as avaliações da Tripadvisor sobre lá.
Ah, que a quem interessar possa, foram nas vendinhas de Riomaggiore que encontramos os potes com molho pesto mais baratos (os preços variam de venda para venda, e quando for pesquisar, fique atenta à proporção volume X preço: às vezes um pote de molho mais barato engana no preço, mas a quantidade é de um miserê só). Fizemos a pesquisa entre as outras Terres e até com Florença, mas em geral os preços de Riomaggiore ganhavam, mesmo que numa margem pequena de diferença.
Mas a dica mesmo é – independente de você ficar em Riomaggiore ou não – é dar um pulinho no restaurante Dau Cila, logo em frente ao mar (Via San Giacomo, 65). A indicação do restaurante já havia sido dada por outra brasileira , um ano antes da viagem: e a julgar pelas nossas refeições por lá, o elogio continua em dia – e nós já escrevemos dele aqui, ó).
Quem toma conta é uma brasileira: então, espere ouvir bastante português, mas fique tranquilo que o paladar é italiano.

Outra dica: vale pedir pelo vinho Litan, próprio da casa, na foto abaixo. Produzido numa mini vinícola na encosta de Riomaggiore, foi disparado o melhor vinho branco que tomamos em toda a viagem – e o único que já vinha com dois dedos de prosa: o dono da vinícola é vizinho do restaurante, e volta e meia desce por lá para bater um papo e contar mais histórias da produção (como na maioria dos casos, as vinícolas são herança de família), de Riomaggiore, da vida e dos prazeres.
Ah, meninas, um adendo: até onde estou sabendo, ele está solteiro. Sei lá, vai que alguém está pensando em largar a vida no Brasil e viver de luz e vinho nas margens de mar turquesa de Cinque Terre… Nosso blog também oferece serviços de utilidade pública. 🙂
Mas, mesmo se o papo no restaurante sendo divino, anote aí um “must-do” quando for a Riomaggiore: reserve o horário do fim da tarde para sentar-se nas pedras do cais da cidade (tem até um mini-caminho em pedra para chegar lá, e invariavelmente está cheio de jovens, alguns com violões, outros só em casal). E não perca, dali, o pôr-do-sol; aliás, um dos mais bonitos das Cinque Terres, já que Riomaggiore fica ali, bem no cantinho e super estratégica!
Ah, vale a pena também passar num mercadinho antes de comprar o célebre combo: pão italiano, queijo e um vinho branco, e levar a tiracolo para harmonizar com o momento sobre as pedras. Além der um brinde aos sentidos, ainda rola a chance, enorme, de você ganhar uma companhia para dividir o seu “piquenique”.

E acreditem quando se fala que o pôr-do-sol em Riomaggiore tem um algo a mais: poucas vezes vi um céu com uma cor tão dourada quanto o de lá.
Mas não é só de poesia que vive Riomaggiore: para quem quer fazer algum esporte no mar, é lá que são disponibilizados os aluguéis de caiaque e passeios de mergulho pelas Cinque Terre. Os mergulhos podem ser alugados no Coopsub Cinque terre (Via San Giacomo, pertinho da descida da estação de trem – telefone: +39 (0) 187 920596) e os passeios de caiaque, na operadora Mar Mar (Via Colombo 25B), que também aluga equipamentos e sacos-estanque, além de organizar passeios pelo mar. Para quem tem boa disposição, é uma ótima pedida pegar um dia de mar calmo e ir remando ao longo da costa das Cinqueterre.
Mas fica a dica: reserve no dia anterior e chegue cedinho para confirmar (e pagar) o passeio. Como o mar as vezes muda muito de repente, eles podem suspender um passeio por questões de segurança.
Via dell’Amore (entre Riomaggiore e Manarola)
Olha, não é uma das Cinque Terres, mas merece uma chamada à parte só por ser um dos “must see” da região imperdíveis.
Reza a lenda que as cidades de Manarola e Riomaggiore eram povoados pequenos e separados do mundo e entre si pelo acesso difícil, que só foi começar a melhorar com a construção da linha de trem. Mas de qualquer modo, até então era muito comum que os jovens de cada uma das cidades casassem entre sim, já que não haviam muitas “opções” disponíveis – e o resultado é que a população de cada cidade foi virando uma grande família. Com a criação da estrada que liga os dois vilarejos, começou o trânsito dos jovens de lá para cá em virtude do trabalho e comércio e, bem, aí começa…
Pá de lá, pá de cá, uma olhadela daqui e um sorrisinho acolá, e pronto: a via que ligava as duas cidades virou ponto de encontro dos jovens enamorados das duas cidades, que marcavam os encontros ali, já que ficava bem no meio do caminho para os dois.
Daí, o nome poético: Via dell’Amore, ou “Caminho do amor”…
PS: Que, se você quiser visitar, lembre-se de levar o seu 5-terre card, do trem, na validade: ele dá direito a trilhar o caminho, sem pagar.
Porque, galera, até o caminho do amor não é de graça. Não tá fácil para ninguém mesmo. 🙁
ATUALIZAÇÃO: A Via dell’Amore estava fechada no ano passado, em 2013, quando visitei, por conta das chuvas. Parece que a situação não mudou, mas de qualquer modo você pode ver o status das trilhas lá neste link.
Histórias fofinhas à parte, o que tem por lá? Plaquinhas de nomes relacionados à histórias e lendas românticas, pichadas pelos casais apaixonados que decidiram eternizar a relação nas pedras de mármore e nas rochas do caminho.

Mas se só as declarações e a vibe romântica não te tocaram, percorra a via mesmo assim, mas com os olhos do lado esquerdo da mesma: tá lá, lindo e garboso, o mar da Liguria.
Esse sim, definitivamente apaixonante.
Ao longo do caminho, e seguindo a linha das pontes da Europa, estão vários cadeados, lenços, laços e recados apaixonados. Bacana era pensar que cada um desses laços simbolizava duas pessoas, sei lá de onde, que querem muito ficar juntas.
E, na hora de pedir para se ficar junto, vale tudo: prender cadeado, lenço, tiara, pulseira… Vale até prender band-aid e camisinha (sim, achamos algumas presas por lá)!!! :O
Mas é aquilo, né? Afinal, como já dizia o Lulu, “consideramos justa toda forma de amor”…

Não raro, há um rapaz tocando acordeón – e particularmente não sei o repertório, mas o vi tocando outras vezes em outros lugares e só dava “O sole Mio”. Mas que ali, na Via dell’Amore, vá lá: é o complemento para dar aquele clima “Chambinho” que todo turista quer.
E, no meio do caminho, tinha uma escultura. Tinha uma escultura no meio do caminho, tentando contar em traços a história da Via.
E quem sabe o que é uma foto Jacu (aqui neste post tem uma explicação e váários exemplos!), taí um ótimo lugar para ter umas idéias!
Ah, uma coisa legal que eu vi por lá: preste atenção nas mensagens e declarações de amor escritas na parede: muitas são “atualizadas” (exemplo, de namorados para noivos e casados) e outras são comentadas, como na imagem abaixo, por outro visitante. É um exercício curioso e simpático de ver as pessoas, entre si, falando de amor – em todos os idiomas! 🙂
Manarola
Logo no finzinho da Via Dell’Amore está Manarola, essa lindeza. Veio com roupa de banho por baixo? Ótimo, porque é aqui mesmo que você vai mergulhar.
Pode ser impressão, mas achamos Manarola mais cheia e animada, cheia de turistas. Para quem quer agito, fica a dica !
Curtiu a idéia e quer se hospedar em Manarola? Clique aqui para pesquisar as pousadas!
As vielas coloridas de Riomaggiore se repetem aqui, só que mais cheias e animadas. Para quem está na busca de artesanatos típicos da região, foi aqui que encontramos uma variedade maior e mais fofinha, em especial nas lojas próximas ao mar.
Ah, importante: o sorvete italiano – aquele, delicioso, que a gente ama – sai mais barato aqui também. Confira a sorveteria mais próxima, quase coladinha, ao mar.
E o que Manarola tem de diferente é que as pedras da sua costa formam uma espécie de barreira contra as ondas , e o resultado é uma piscininha natural deliciosa. Ali em Cinque Terre, o negócio é esquecer a praia como nós a conhecemos, com faixas largas de areia. Ali, o mergulho é feito nas pedras mesmo.
Mas assim, confere a cor da água. É revigorante.
E uma dica que pegamos lá com uma brasileira: siga a estrada a pé na direção de Corniglia (ela acaba, porque a rota está interditada). Um pouco mais de 200 metros da “praia” principal de Corniglia está uma pequena baía escondida, de águas estupidamente esmeraldas.
Sim, é fundo, e não, não tem areia. Mas se você se garante e quer nadar um pouquinho em águas claras, aproveite a oportunidade (o mar geralmente é tranquilo, sem correntezas). Ver a vista do paredão de rochas ao seu redor do mar – e desse mar! – não tem preço!
E quando você acabar o mergulho e quiser seguir viagem, volte para a cidade de Manarola e pegue o trem para Corniglia.
Corniglia
É a cidade mais alta das “Terres”. Chegando lá no trenzinho, tenha em mãos o seu cartão 5-Terre card: logo em frente à estação há alguns ônibus que sobem a estrada em direção à Corniglia, e o bilhete na validade dá direito também a essa viagem.
Para quem quer subir a pé, também é possível, mas fica o aviso que são vários bons degraus até lá – e como a região é cheia de trilhas, você pode economizar seus joelhos nessa subida e deixar para usar e abusar deles depois, com vistas ainda mais bonitas!

A cidade é pequenininha e charmosa, com o “plus” da vista por ficar mais alta. Quando estiver por lá, siga as plaquinhas que levam até o mirante da cidade. Que é lindo – mas o passeio mesmo já começa no caminho até lá, cheio de lojinhas bem simpáticas.
Para quem estiver abonado, um aviso: a ruazinha estreita (essa da foto) que fica em Corniglia e leva até o mirante é cheia de lojas fofas de roupas de algodão, com diferentes estilos e caimentos – uma coisa meio “italiana descolada e despojada”, sabe? Foi nessa rua também que eu achei os acessórios mais interessantes de Cinque Terre: anéis, bolsas, colares, lenços.
Para quem não resiste a umas comprinhas, fica a dica.
E fica aqui outra dica: pare também nas mercearias charmosas dessa ruazinha. Nós paramos e compramos pão, frutas, molho pesto, presunto de parma, diversos tipos de queijo, aliche (que, ali, é delicioso!) e vinho (claro!), e pedimos para embrulhar tudo para viagem…
…e deixamos para comer ali no mirante de Corniglia, numa espécie de piquenique improvisado.
Farofada? Nada disso. Poucas vezes na vida eu fiz um lanche admirando uma vista tão bonita quanto essa.
Mas não pode esquecer de levar depois o seu lixo…
Talvez o único ponto contra de Corniglia seja descer da cidade à praia, que fica lá embaixo, próxima ao trem. Logo, quem opta por ficar lá tem que estar ciente de que a praia não está ali pertinho (e nem é praia, de areia, como conhecemos). Nesse caso, as melhores opções seriam mesmo ficar em Vernazza ou Monterosso.
Mas para quem quer uma vista linda de morrer, aqui é o lugar! 🙂
De Corniglia a Vernazza
Há três formas de ir de Corniglia para Vernazza:
- de barco: embora essa é mais bacana se você já compra o passeio de barco por todas as “Terres”, conforme explicado no início do post;
- de trem: usando o seu bilhete 5-Terre card;
- A pé, seguindo uma trilha que leva mais ou menos uma 1 hora até Vernazza;
Fomos de trilha. E já fica um aviso de cara: se você for no verão, leve protetor solar e água, ou um boné, ou uma barra de cereais. Porque há trechos abertos, sem sombra, com sol quente e calor absurdo.
Mas, como toda trilha, é um ótimo exercício para o corpo, os olhos e a mente. Aproveite, portanto, para exercitar o olhar e perceber os pequenos detalhes da trilha. Especialmente no verão, em que muitas árvores estão carregadíssimas!
E câmera na mão: a vista das encostas é linda, linda… E, dependendo de alguns ângulos, dá para ver Corniglia do alto e Manarola lá ao fundo…
Lá do alto, também, dá para ver algumas praias escondidas e cujo acesso só é feito por mar. Por isso, penso que Cinque Terre não é uma região para ser desbravada correndo, em dois dias. Estique, respire e aproveite: vale pensar em ficar mais tempo e, além da trilha, repetir o passeio também pelo mar, e parar nestes trechos escondidos.
Até porque, que adianta viajar para a Itália e não praticar o “dolce far niente” como se deve?
Vernazza
Muita gente fala que Vernazza é a “Terre” mais simpática das cinco.
Minha opinião? Eu, como libriana com ascendente em Gêmeos, tenho dificuldades astrológicas na hora de fazer escolhas. Adorei todas, cada um ao seu jeito e da sua forma.
Mas como já reza a lenda que simpatia é quase amor, é quase paixão à primeira vista chegar em Vernazza pela trilha vinda de Corniglia e se deparar com essa vista.
A cidade sofreu um deslizamento de terra terrível em outubro de 2010, causado por chuvas fortes na região. Houve vítimas, e a cidade ficou abaixo de escombros e lama que chegou até a 12 pés de altura.
Mas a vida segue, sempre, e a cidade já está dando mostras de seu reerguimento, aos poucos. Muito do que se sabe do desastre na região se vê através de fotos e anúncios captando doações para a reconstrução. Mas a praça principal da cidade renasce, com barraquinhas coloridas desabrochando aqui e ali, protegendo os turistas do sol quente entre um “gelato” e outro. E o turismo volta, como catalisador que é da força dos moradores locais que lutam para voltar da crise.
E como a cidade, junto com Monterosso, oferece uma faixa de areia na praia, onde dá para se espalhar. Por isso, talvez, que ficar ali no centrinho de Vernazza seja uma boa opção: a praça cheia de barzinhos e gelaterias combina “muito bem, grazie” com a praia da frente, sem pedras para subir ou descer.
Diz-se que a praia de Monterosso é melhor, porque a faixa de areia é mais larga. Se pintar a dúvida, são menos de 5 minutos de trem de uma a outra, só para dar aquela conferida.
E se você fez a caminhada de Corniglia a Vernazza, sob esse sol da Liguria, convenhamos: você merece um mergulho!
Mas eu sugeriria não fazer o mergulho ali, na praia mesmo. Pode ter sido um problema só do dia em que eu estive, mas havia muito óleo na água – fruto, talvez, dos vários barcos que aportavam ali perto. Como a praia de Vernazza parece uma pequena baía protegida, a área da praia me pareceu um pouco… estranha.
Mas se você seguir o deque dos barcos e ficar à esquerda, próximo a um enorme paredão de rocha (característica do litoral entrecortado da região), vai ver uma área deliciosa para mergulho. O mar ali é mais aberto, não muito próximo de onde ficam os barcos e, se você não precisa de areia para ser feliz, aproveite! Só tenha em mente que o mar ali é profundo, e quem tem agonia de não apoiar os pés pode se incomodar – mas para quem não tem é alegria certa! Dá até para subir na rocha e saltar lá de cima (flagrei na foto um menino fazendo isso… mas eram várias pessoas no dia).
E a água é o mesmo “padrão Cinque Terre”: de um turquesa refrescante!
Só cuidado se você for nadar para a direita do cais: várias lanchas e barcos aportam por ali, e não conte com eles para “desviarem” do seu caminho.
E quando você for sair de Vernazza em direção à estação de trem para seguir caminho a Monterosso, repare nas portas da cidade: muitas são pintadas por artistas e possuem desenhos bem interessantes. Tipo da arte que afasta superstições: afinal, não há como ter atrair azar ou trazer tristeza consigo quando se atravessa uma porta dessas, né?
Agora, vou ficar devendo Monterosso…. Sorry! Mas por um simples detalhe: como ficamos em Riomaggiore, acabamos “repetindo” muitas praias e passeios nas outras “Cinque Terres”, o que foi ótimo para contar aqui com mais detalhes: mas o tempo em que ficamos em Monterosso foi tão curtinho e pouquinho que nem vale a pena comentar aqui, para não dar informação meia-boca.
O que significa que, bem… vou ter que voltar para lá para terminar o serviço. Ó vida cruel! 😛
Mas quem tem excelentes posts sobre Monterosso e, de quebra, das outras Cinque Terre, é essa galera (para acessar os links com os posts sobre os destinos, basta clicar no nome de cada um deles):
Blog Viaje no Detalhe – Cinque Terre, Liguria. Una volta pìu
Mochila da Juli – Um passeio por Cinque Terre, Itália
Blog Se joga e Vai – Monterosso Al Mare – Cinque Terre
Além do post “mão-na-roda” do Viaje na Viagem, aqui.
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Links para você organizar sua viagem a Cinqueterre:
Hospedagem: Hotéis em Cinqueterre | Hotéis em Riomaggiore | Hotéis em Manarola | Hotéis em Corniglia | Hotéis em Vernazza | Hotéis em Monterosso | Hotéis em La Spezia
E mais: Aluguel de carros na Itália
E mais posts sobre:
Toscana:
Itália em Pílulas: o melhor sorvete de mentira do mundo e um museu de tortura para americano ver
San Gimignano de bicicleta: dica para esticar a estadia e curtir a cidade sobre duas rodas
Umbria:
Norcia: a cidade-revelação do seu roteiro pela Itália
Esqueça o fast-food: Spoleto, na Itália, é para curtir devagarzinho
Perugia, Itália: um roteiro com muita “dolce vita”, jazz e chocolate
Caçando trufas negras na Itália: como foi, como é e como fazer a experiência
Cascata Delle Marmore: dicas de um passeio diferente e pertinho de Roma
Assis: dicas, história e religião nos passos de São Francisco
Guia prático de onde se hospedar em Assis (e onde comer, se deslocar)
Roma:
Hospedagem, deslocamento, wi-fi e passes em Roma: um “test-drive” mastigadíssimo das dicas!
Nossa morro de vontade de ir nesse lugar!!!
É muito minha cara…
Amei o post!
Nunca atravessei o oceano, e acho que seria um batismo em grande estilo começar por aí.
Viajei total com você… e se já tinha vontade de ir as Terres, imagina agora. Estou desesperada mesmo 🙂
Belíssimo post, detalhes maravilhosos!!!!
Grazie Bella!
Grande aventura, fotografias fantásticas.
Obrigada, Pedro, que bom que gostou! 🙂
Muito bom mesmo! Seu blog ja me ajudou em outras viagens e embora nao esteja nos planos proximos nenhuma viagem mais longa continuo lendo e te invejando hehe, vou mandar o link para um amigo que vai fazer este percursso agora! Abraços
Carlos, que bom que você gostou -e que nós ajudamos em alguma viagem!
Obrigada por compartilhar o post com seu amigo, e muitas viagens para nós todos! 🙂
Amei esse post! Sou doida pra ir pra Cinque Terre.
Em 2008, no início do namoro, planejei uma viagem pra lá, ficando num quartinho alugado em Vernazza, tudo muito bonitinho, mas não rolou 🙁 Então hoje tudo que vejo na internet ou em revistas meio que ignoro, afinal fico meio triste de não ter ido, mas não dessa vez. Sério. Adorei como falou de lá. Da vontade realmente de ficar um tempo e conhecer esses cantinhos de banho de mar e as vielas coloridas de cada terre. Testar o barco, o trem e percorrer toda a trilha.
Deve ter sido uma delícia seus dias por aí!
Bjo
Carlinha, foram deliciosos e recomendo, mas vá no verão! A temperatura da água é deliciosa!!!
Tipo do lugar que dá vontade de ficar ficando, e ficando, e ficando…
Oi, Donda. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia Paulista
obaaa!
Oi Clarissa, adorei seu post. Suas fotos são lindas e o conteúdo muito bom. A maior coincidência é que também estou escrevendo sobre a Liguria e as 5Terre no meu blog. Grande abraço!
Adorei seu post,parabens.
Gostaria de saber se voce tem noticias atuais ,como está a região agora .
As cidades e a Via dell Amore jáforam recuperadas?
Abraços.
Rosa, que bom que gostou!
Olha,a Via dell`Amore está recuperada e linda – as fotos que você vê no post já são dela, bonitona! As cidades que ainda estão se recuperando são Vernazza e Monterosso, mas o turismo já funciona a todo vapor, e mesmo vendo alguns traços da tragédia aqui e ali, não é suficiente para tirar o charme da cidade, que está se reenguendo.
A única via que está fechada ainda é a trilha que liga Manarola a Corniglia. O acesso entre elas é feito de trem ou de barco!
Lendo seus posts maravilhosos (parabéns!) e me inspirando para minha curta viagem para essa região nos dias 4 e 5 de maio.
Beijos grandes
Alexandra
@cafeviagem
@destemperadinho
Alexandra, vc vai adorar!! E se a sua praia ainda é comida, vai gostar mais ainda! Não deixe de ir no restaurante que menciono nesse post, é uma delícia mesmo!
Depois quero saber suas impressões! Aproveite bastante sua viagem! 🙂
Restaurante anotado, Clarissa!!
beijos
Ale
Melhor post sobre Cinque Terre que já li! E olha que tô lendo vários… Parabéns!
Vou no finalzinho de setembro (com seu post embaixo do braço! rs)… Nessa época, vc tem idéia de como fica a temperatura por lá? Alguma chance de curtir uma praia e dar um mergulho?
Outra coisa: gostei da dica do Hotel que você ficou em Riomagiore (La Dolce Vita). Também tô preferindo ficar nas “Terre” do que em La Spezia… Entrei no site do hotel e gostei bastante. Tem dois tipos de quarto: standard e basic… Vc sabe a diferença entre eles?? Ahhh, o mais importante: o banheiro é privativo??
Se puder me dar essa luz eu agradeço muito! Valeuu!
Diego, que bom que gostou!!! Muito bom saber que o nosso trabalho tá ajudando! 🙂
Olha, fui verificar na minha reserva antiga o quarto que fiquei no La DolCe Vita e era o Padrão Quarto duplo privado Suite – ou seja, acredito que seja o standard.
Não sei a diferença entre eles.. Mas esse que fiquei tinha banheiro privativo (e super limpinho, com água de jato forte e quente!), cama de casal, ar condicionado, wi-fi e frigobar. Era bem claro e com bastante espaço. Sem babar o ovo deles, mas de todos os hoteis que fiquei na Itália – e fiquei em vários! – esse foi de longe o mais gostoso (e o mais salgado… mas acredito que é uma particularidade da região).
Mas minha dica em Riomaggiore é, principalmente, esse hostel e o restaurante Dau Cila (o melhor molho pesto e tiramisu que já comi na vida!!!)
E em relação à temperatura… acredito que você vai pegar menos calor (quando eu fui, em julho, estava absurdamente quente), ou seja, e os dias devem ser mais fresquinhos (de acordo com esse site aqui: http://www.cinqueterre.eu.com/en/temperatures-rainfall, em setembro a mínima é de 15 e a máxima de 25, mas tem aumenta a chance de chuva). Acho que a água para mergulho deve estar mais fria também, mas talvez um neoprene resolva, não?
Espero que goste (e se der, volta aqui no site quando voltar de viagem para contar como foi!) 🙂 É muito bom pra mim saber a opinião das pessoas depois, tb! 🙂
Boa viagem! 🙂
Boa tarde adorei as dicas , fotos e opiniões sobre cinque terre , estou indo em setembro e gostaria de saber se as trilhas estao abertas , pois lendo os comentarios no em diversos blog estrangeiros percebi que cinque terre so vale a pena caso as trilas estejam abertas.
Vc saberia me informar a respeito das trilas?
Muito obrigado pela atenção
Att
Miguel
Oi, Miguel! As trilhas que ainda estavam fechadas, até onde sei, era a que levava Manarola a Corniglia apenas – é preciso fazer esse trecho de trem. Fora isso, as outras estão abertas, e tem até fotos dos caminhos que fizemos por elas no post!
E eu não acho que Cinqueterre só vale a pena se estiver com as trilhas abertas. Cinqueterre é uma delícia de cantinho, você pode curtir cada uma das cidades e as praias independente das trilhas. Claro que as trilhas são um plus por causa do visual, mas Cinqueterre é bem mais do que isso!
Espero que goste bastante de lá! 🙂
Quero fazer um bate volta muita gente fala que não dá e cansa muito.
Mas, como vou sozinho só quero fazer uma foto em qualquer trilha e já está bom.
Penso ir de milão ou firenze qual a melhor opção quero chegar pelos freccia.
Queria fazer a trilha dell´amore que é mais curta, mas vi pelo site oficial que continua fechada.
Obrigado.
Olá, Ricardo!
Pois é, voltei de lá agora em Setembro e a via Dell’Amore e a que liga Manarola a Corniglia estão fechadas ainda. A única trilha que tem aberta é a que liga Vernazza a Corniglia e leva uma hora.
Mas olha, ir para lá só para ficar um dia – mesmo sozinho! – é uma maldade, viu? E, confesso, não sei se dá para fazer bate e volta de trem, por exemplo, porque leva-se um tempinho para chegar.
A melhor opção é de Milão, que é o maior hub de trens da Itália. Dá para ir em trem direto pela Trenitalia, mas a viagem dura pelo menos 3 horas. Então, o bate e volta é cansativo sim.
Minha sugestão, se você quer mesmo ficar só um dia lá: chega de trem na noite do dia anterior, pernoita por lá (em LA Spezia ou Riomaggiore, já que LA Spezia tem mais opções de trem) e no dia seguinte acorda cedinho para andar por pelo Menos Riomaggiore, Manarola e Corniglia a pé, para sair de lá no fim do dia. Estas três já dão um delicioso panorama do que é Cinqueterre, e mesmo com as trilhas fechadas, você pode tirar lindas fotos de belos caminhos pela cidade.
(mas, sério: se você tiver como ficar mais do que um dia só, aproveite! Você não vai se arrepender!)
Obrigado pelo retorno CLARISSA , vou ver o que consigo fazer meu roteiro está bem apertado.
Vi que tem uma excursão de firenze.
Abcs.
Parabéns ótimo relato, gostei da dica por genova bem mais prático do que ir por firenze e pisa centrale.
Vou ficar em milão e vou dar um pulo lá, apesar de fazer um zigue-zague no meu roteiro a vista compensa.
Abcs.
Clarissa, parabéns pelo relato incrível sobre as Cinque Terres. Quero muito ir este ano e seu relato e um dos mais completos que já vi ate agora. Parabéns, amei!!
Carol
Vícios de Viagem
Guria, estou planejando minha viagem para Cinque Terre este ano, amei o teu blog, só contribuiu para aumentar minha vontade de que cheguem as férias de julho logo. Estou amando a ideia. bjo
Ola Clarissa,
Primeiramente parabéns adorei seu jeito de escrever, as fotos sao lindas, pretendo fazer essa viagem final de março e gostaria de saber, como deve ser minha bagagem uma vez que nunca fiz uma viagem assim, e quanto tempo para aproveitar bem as 5 aldeias, bjokas
Olá!
Acabei de ler o seu post e amei!
Viajo para Cinque Terre semana que vem e suas informações foram muito úteis.
Estou na dúvida entre o trem e o barco. Então pensei em ir alternando trem e trilha e voltar de barco. Sabe dizer se é possível? Sairei de Viarregio bem cedo em direção a Riomaggiore, onde pretendo estacionar o carro. Não vou dormir por lá, apenas passar o dia.
Mais uma vez, parabéns pelo post. Um dos melhores que li sobre essa região.
Acabei de te descobrir atravé do google e virei fã.
Obrigada pelas informações.
Adriana
Oi, Adriana! Putz, eu demorei tanto para responder, me desculpe – você já deve ter feito a viagem!
Trem e trilha dá para ir sim, mas eu confesso que não sei de como ir de carro a Rio Maggiore, só a La Spezia. Você descobriu?
Desculpe a demora! 🙁
Parabéns Clarissa adorei tudo, gostaria de ter a sua opinião:
Pretendemos fazer as terre em fins de agosto/14, vamos estar na toscana, porem, somos dois casais na faixa de 64/67anos, que dica de passeios você poderia nos dar uma vez que subidas acentuadas nos desgastam muito ?
Oi, Osmar! Desculpe a demora em responder!! 🙂
Vamos lá: A Toscana é uma delícia, e se vocês quiserem fazer algo além de Florença (que é uma delícia, mas cheia nessa época do ano), podem ter uma experiência deliciosa em pequenas cidadezinhas da Toscana.
O ideal é alugar um carro (mas só se vocês não forem ao centro da cidade, que as vezes exige uma licença especial para circular lá). Mas dá para conhecer cidades como San Gimignano (a maior subida é feita de carro, e a cidade é uma delícia), e pequenas vilinhas italianas. Se você gostar de vinícolas e queijo, melhor ainda – dá para visitar muitas vinícolas, e o melhor é que fins de agosto é um pouco antes da vindima, então todos os cachos estão bem cheios!!! 🙂
Dá uma olhada neste post: http://ec2-54-210-88-75.compute-1.amazonaws.com/latiscatelli-toscana-italia-passeios-de-carro-hospedagens-em-castelo-e-sexto-sentido/ Fiz sobre um hotel que me hospedei na Toscana, lindo toda vida, e que é um ponto base para visitar as pequenas cidadezinhas – eu falo ainda de uma delas, Lucignano, e os próprios donos são uns fofos para sugerir. É bem clima de “Sob o sol da Toscana” e se vocês vão em casais, melhor ainda!!!
Espero ter ajudado! 🙂
Ola Clarissa! Seu post e um dos melhores sobre a Cinque Terres. Estou indo em Agosto e ate agora nao decidi minha base. Tambem nao sei
Chego as terres de carro alugado do aeroporto de milao ou se vou de trem. Das Cinque, sigo para Roma passando pela toscana, logo vou precisar de carro. Nao sei o que faco rsrs bjs e parabens!
Carol, não sei como te sugerir ir para as Cinque Terres de carro porque as duas vezes em que fui, fui de trem e definitivamente é bem mais prático. De carro não saberia dizer – não sei como são as estradas para lá, talvez vc devesse ficar em La SPezia e aproveitar as Cinque de trem ou barco.
Bom, se eu fizesse a viagem de novo, iria de Milão às Cinque Terres de trem, aproveitava por lá a pé mesmo, que é prático e gostoso, e na saída de lá sim, alugava um carro, porque a Toscana de carro é deliciosa. Mas as Cinqueterre, mesmo, eu iria de trem.
Agosto é alta temporada, lindo e caro. Eu fiquei já em La Spezia e em Riomaggiore. Honestamente? Gostei mais de ter ficado em Riomaggiore, eu aproveitava mais da vibe de Cinqueterre. La SPezia tem mais estrutura, mas Riomaggiore é tão mais charmoso! 🙂
Espero ter ajudado!
estou de viagem marcada, adorei as suas dicas. quando regressar contarei meu percurso. valeu
Rose, espero que goste bastante de lá! Conta seu percurso sim – é bom para a gente trocar impressões de outras pessoas!
Oi Clarissa td bem?.. Adorei suas dicas e comentarios. Estou indo em dezembro e por coincidência vou me hospedar em Riomaggiore na La dolce Vita. Valeu um grande bj e parabens!
Obrigada pela visita, Vitor! Acho que você vai gostar sim! E Riomaggiore é uma fofura!
PS: Quando estiver lá, vai comer num restaurante chamado Dau Cila. A dona é brasileira, casada com italiano, e uma querida. Mas nem é por isso não: a comida de lá é ESCANDALOSAMENTE boa! 🙂
Querida Clarissa,
Fofura aqui é vc! Q delícia viajar nas suas descrições!
Estou indo para a Itália no próximo dezembro. Temperatura esperada de 5 a 13°C. Vc acha que devo manter 2 dias em Cinque Terre no meu percurso, mesmo com essa temperatura? Sei que não encontrarei um balneário de verão, mas conseguirei sentir a beleza do lugar?
Oi, Gisela! EU não sei, confesso. Acho que dois dias dá para curtir a região sim, mesmo com todo o frio – nem que seja para andar pelas lojinhas e comer nos restaurantes delicinha de lá. Minha preocupação seria só o tempo – porque dezembro costuma chover muito por lá. Setembro e outubro são meses preocupantes, porque a incidência de chuva é alta e a região já sofreu com deslizamentos sérios. Acho que em dezembro não corre esse risco, mas se chover forte você fica meio sem o que fazer. A segunda vez que fui para lá fora do verão foi em setembro, e choveu HORRORES, a ponto de eu ficar ilhada em casa, entediada. Fica acompanhando a previsão do tempo, quando você for!!!